farpa mutum abelha
coisa-ferrão
ardente
me
suga me destrambelha
suja
demência quente
cala
minha boca
com
um beijo roubado
me
bota assustado
sem
culpa sem roupa
me
aperta me desalinha
me
rouba me desorganiza
detecta
meus tumores
me
infecta me dedetiza
faz
logo essa selfie
aumenta
a potência
essa
pura indecência
me
toma de mim
vem
me enlouqueça
aperta
o botão do Cresça
dá
mais do que eu peço
se
entrega se ofereça
minta
se não tem jeito
ou
então me hipnotiza
me
dá uma lambida
me
queima me vandaliza
me
enfia a porrada
se
achar que precisa
só
não mete essa não
(ainda
que eu mereça)
me
arranca do mangue
me
cozinha à milaneza
só
não venha meu bem
não
diga não esqueça
mesmo
que eu demande
reclame
ordene exija
só
não venha com essa só
não
venha me falar de amor
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